terça-feira, 15 de novembro de 2011

É Cazuza, o Tempo não para

Ontem tive a vontade de ver aquela famosa entrevista do Cazuza no Jô. Nem parecia que foi a tanto tempo que assisti aquela entrevista ao vivo.

Ali senti o Cazuza velho. Velho hoje. À época amei a entrevista. Cazuza falava da esperança de um socialismo democrático, de seu encantamento pela Erundina, de seu romance com o PT pela sua política de não-alianças.

Havia uma ingenuidade ali. Ampla. Afirmava Cazuza que o socialismo era a única possibilidade de construção de uma realidade social minimamente decente no Brasil mas, absolutamente, não apontava para o como.
Lembro que amei aquela entrevista.

Em relação à Erundina, afirmava que sentia nela algo como sua tia. Terna querida, uma esperança para o Brasil. Não difícil entender por que ela foi minada do cenário político, especialmente pelo PT, que, para chegar ao poder precisou de uma imensa e discutível política de alianças.

Deu para matar a saudade e lembrar que, de fato O Tempo não pára.

VIVA CAZUZA!