Ontem tive a vontade de ver aquela famosa entrevista do Cazuza no Jô. Nem parecia que foi a tanto tempo que assisti aquela entrevista ao vivo.
Ali senti o Cazuza velho. Velho hoje. À época amei a entrevista. Cazuza falava da esperança de um socialismo democrático, de seu encantamento pela Erundina, de seu romance com o PT pela sua política de não-alianças.
Havia uma ingenuidade ali. Ampla. Afirmava Cazuza que o socialismo era a única possibilidade de construção de uma realidade social minimamente decente no Brasil mas, absolutamente, não apontava para o como.
Lembro que amei aquela entrevista.
Em relação à Erundina, afirmava que sentia nela algo como sua tia. Terna querida, uma esperança para o Brasil. Não difícil entender por que ela foi minada do cenário político, especialmente pelo PT, que, para chegar ao poder precisou de uma imensa e discutível política de alianças.
Deu para matar a saudade e lembrar que, de fato O Tempo não pára.
VIVA CAZUZA!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
É Cazuza, o Tempo não para
Postado por Edson Martins às 11:33 PM
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