domingo, 25 de junho de 2006

A Decadência Econômica das Grandes Metrópoles

Saiu hoje (25/06/06) no jornal O Estado de São Paulo uma matéria mostrando como as grandes metrópoles estão se tornando economicamente decadentes, com médias de crescimento consideravelmente inferiores às de cidades médias, principalmente.
É mais uma questão que nos leva a refletir sobre o fenômeno das grandes cidades, sua viabilidade e adequação a padrões convencionais de desenvolvimento.
As megacidades estão se transformando em monstros urbanos, sobre os quais não se consegue refletir, muito menos planejar as possibilidades futuras. Mais ágeis que qualquer tipo de reflexão, estes aglomerados humanos vão multiplicando questões à revelia de possibilidades controladoras ou instituídas.
Para um mundo capitalista como nosso, esta questão econômica torna-se terrível e exige, sob mais este foco, que se pense sobre o que são as megacidades. De imediato, uma certeza: qualquer, absolutamente qualquer possibilidades de açã ou explicação baseada em modelos convencionais ou já existentes está fadada ao fracasso. A magalourbanidade é um fenômeno único na história humana.

2 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí quanto maior o homem maior o tombo, as megacidades são monstros criados pelos ideais capitalistas que consideram capazes de abrigar "todos", o problema é que "todos" inclui os outros que querem fazer parte desse "todo" e um "todo" para uma sentença é uma coisa mais um dividido em várias sentenças é outra ou seja dois corpos não ocupam o mesmo espaço a não ser que um deles seja virtual e no caso das megacidades o que não falta é gente real mesmo.
beijinho

Edson Martins disse...

Ô Má....que legal te ver por aqui. Você é assim mesmo...vai entrando na vida da gente...nem abri o site e você já está por aqui.
Concordo com você...o que não falta é gente...e real mesmo....Quando lemramos então que o real é sempre construção e que esta construção é individual e social ao memso tempo é que a coisa pega: a realidade, na verdade, é simbólica.
Expor os símbolos, articulá-los, desafiá-los.....uma cidade com democracia simbólica (e real, portanto) exige isso.
Para você que está enfiada na arte até a cabeça então isso é uma beleza (você uma das donas dos mísseis dessa cidade, ô artista!).
Um beijo doce,
Edson