O Grito, de Edward Munch foi recuperada. Roubada desde de 2004, a obra reapareceu após mais de dois anos de investigações por parte do FBI.
Vi a obra de perto em uma das Bienais de São Paulo. E lembro bem de minha sensação. Estava diante de um mito, de um ícone, de um arquétipo (mais forte que isso só quando vi a exposição de Tarsila do Amatal, mas continuemos falando de humanos...)que me permitiu minutos de isoamento de um mundo em que estava, embarcando um pouco para outra dimensão.
É interessante que sempre tenho vontade de tocar os quadros, mas dessa vez não. Foi possível tocar O Grito sem tocá-lo, chegar perto mesmo atrás de ua linha amarela. O quadro é muito forte, de expressões profundas, desfigurações intensas: nenhum nome poderia ser mais apropriado. Mais o que o retrato de uam época (o Entre-Guerras), a obra revela o profundo descompasso do homem consigo mesmo, marca máxima de sua humanidade.
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
O Grito de Volta
Postado por Edson Martins às 6:27 PM
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